Família:
Responsável:
Tecila
Renato Luís Tecila

 

FAMILIA TECILLA EM SANTA CATARINA

Nicolò Tecilla nasceu em 04 de Dezembro de 1830 , em Trento na Italia, na localidade de Centa San Nicolo. É filho de Giorgio Tecilla e Benedetta Martinelli Tecilla. Nicollo casou-se com Annunziata Sadler em 21 de Abril de 1855, em Centa San Nicolo. Niclolò teve irmaos: Giovanni Gioachino Tecilla(11/07/1837), Angiolla Margarita Tecilla(29/10/1839), Maria Dominica Tecilla(25/01/1833), Orsola Veronica Tecilla(05/05/1835), Giovanni Pietro Tecilla(28/07/1842). Dos irmãos do Nicolò, apenas temos informaçoes sobre a familia de Giovanni Gioachino Tecilla, que mora em Rovereto, Trento, Italia.
Nicollò Tecilla e sua esposa(gravida de Massimo Tecilla) chegaram ao Brasil com sua família, em 1875. Os filhos que vieram junto da Itália chamavam-se : Maria Carolina Tecila(nascida 27/08/1860), Ana Maria Tecilla(nascida 31/12/1862),Theresa Tecilla (08/09/1865), Emmanuele Abele Tecilla(nascido em 22/03/1871), Giusepe Albino Tecilla(nascido 23/02/ 1874). Nicolò Faleceu em 08/07/1898, com 68 anos e  está no  Cemitério da Capela da Virgem Dolorosa em Pomeranos(Rio dos Cedros).
Vieram da região de Trento(Itália) de um lugar chamado Centa San Nicolo. Inclusive os registros de nascimentos da família de Nicolò Tecilla se encontram na paróquia de Centa.
Nicolò Tecilla veio na segunda leva de imigrantes italianos que chegaram ao Brasil, em 1875. Levaram cerca de um mês de viagem de navio para chegar no porto de Itajaí.  Em seguida foram colocados em grandes barcas, com homens fortes para remar, e foram levados pelo rio Itajai-açu até a região de Blumenau. Ali chegando recebiam lotes de matas virgens para desbravar e fazer suas casas. Traziam consigo apenas foice, machado, facão, serrote, enxada, martelo e pregos, sementes, alguns utensílios de cozinha, um pouco de roupa, farinha de polenta e nada mais. Muitas dessas famílias, embora pobres, na Itália tinham uma casa para morar, alguma coisa para comer. Agora aqui nada tinham. Tudo era diferente, mas não desanimaram e auxiliavam-se mutuamente na esperança de um futuro melhor. Cada um tinha sua terra e isso já era muita coisa.
Assim cada um tomou posse da colônia que escolhera. Iniciava imediatamente a derrubada do mato, construia uma pequena moradia feita de ripas de palmitos, calafetada de barro e coberta de folhas largas, chamadas guaricanas. Sua cama era uma armação de paus trançados com cipós.
Nicolò Tecilla recebeu o lote Nr. 97, que se localizava na “Estrada dos Pomeranos” em Rio dos Cedros, em 06 de Setembro de 1876. Tinha como vizinho a família dos Bortolini. Nicolò Tecilla teve mais um filho no Brasil, chamado Massimo Tecilla.
De todos os filhos de Nicollo Tecilla, apenas Theresa Tecilla, Emmanuele Abele Tecilla , Giusepe Albino e Mássimo Tecilla, é que conseguimos saber os descendentes, os outros nada sabemos.
Theresa Tecilla, nascida em 08 de Setembro de 1865 na Italia, chegou ao Brasil com cerca de 10 anos de idade, casou-se com Carlo Giovanni Giovanella, e teve 8 filhos sendo: Daniel, Eugenio, Clemente, Luiz, José, João, Angelina e Clara Giovanella.
Emmanuele Abele Tecilla nascido em 22 de Março de 1871 na Itália, chegou ao Brasil com cerca de 4 anos de idade. Morou em Rio dos Cedros, Santa Catarina, e casou-se com Inocenza Vicenzi Rosá e teve 3 filhas: Rosalia Tecilla, Emminia Tecilla e Olivia Tecilla. Emmanuele faleceu muito cedo, em uma noite de trovoada e enchente, tentou atravessar o rio, a cavalo, caindo do cavalo e morrendo afogado. Deixou sua esposa grávida da terceira filha, Olivia Tecilla.
Giusepe Albino Tecilla, nascido em 23 de Fevereiro de 1874 na Itália, chegou no Brasil com quase dois anos de idade. Morou em Rio dos Cedros, Santa Catarina, e casou-se em 1894, ficando viúvo logo após 4 anos de casado. Do primeiro casamento teve uma filha, Maria Tecilla. No segundo casamento casou-se com Marieta Rosina Negri(filha de Antonio e Madalena Giacomozzi Negri) em 12 de Janeiro de 1901. Do segundo casamento teve 9 filhos sendo: Orestes Tecilla, Eugenio Tecilla, Vitório Tecilla, Daniel Tecilla, Olimpia Tecilla, Paulina Tecilla, Angelina Tecilla, Elvira Tecilla e Amabile Tecilla.
Massimo Tecilla  nascido em  06/08/1876 , já no Brasil, morou em Rio do Cedros, Santa Catarina, e casou-se em 1897 com Domenica Dalpiaz e teve 10 filhos sendo: Otilia Tecilla, João Tecilla, Olívia Tecilla, Tereza Tecilla, Aurélia Tecilla, Anna Tecilla, Daniel Tecilla, Carolina Tecilla e Inês Tecilla.
Por volta do ano de 1925, Giusepe Albino e seu irmão Mássimo, juntamente com seus filhos, saíram de Rio dos Cedros e vieram morar em Jaraguá do Sul, no bairro Barra do Rio Cêrro na localidade de Pedras Brancas. A principal atividade dos Tecilla naquela época, foi a construção de dois engenhos de cachaça movidos a água. Em um engenho trabalhava a família do Mássimo e no outro a família do Albino . Hoje(ano 2015) ainda vem se mantendo essa tradição de fazer cachaça artesanalmente com cana de açúcar na família Tecilla. Humberto Tecilla, descendente de Albino Tecilla , e Emílio e Sigelfredo Tecilla descendentes de Mássimo Tecilla mantém seus engenhos funcionando, cultivando uma tradição de mais de 80 anos.


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Agradecimentos: Marcel L. Zanluca